quarta-feira, 9 de junho de 2010

nada é impossível.

Hoje eu estava indo para o ponto de ônibus, voltando da escola, na minha sofrida rotina diária,cheguei no ponto, coloquei minha mochila sobre o banco e comecei a olhar para o lado da rua em que o ônibus viria, fiquei olhando fixamente para rua durante minutos, então duas meninas chegaram ao ponto e começaram a falar sobre a revista capricho, e o quanto os colírios eram "gatos". Olhei para direção delas para saber o rosto de tão ignorantes garotas e voltei a olhar para o locar anterior; depois de aproximadamente uns dois minutos o ônibus chegou, e para meu incrível azar era o ônibus em que o meu passe não passava, olhei feio para o motorista inconscientemente ,mas quando me dei conta do que estava fazendo parei, porque afinal, ele não tinha culpa de o meu passe não passar; mas pelo menos tinha um lado bom, eu tinha me livrado daquelas simpáticas meninas. Passaram-se cinco minutos e o meu ônibus chegou, entrei naquele lotado veículo e me deparei com dois adolescentes, um ao lado do outro sentados, cada um com um celular diferente, aparentemente moderno, escutando duas músicas diferentes no último volume certamente. Eu me perguntei se eles eram de outro mundo porque no mundo em que eu vivo já inventaram o fone de ouvido, e isso já faz um bom tempo. Fiz uma cara de desdém para aquela cena deplorável e fui mais para o fundo do ônibus, me afastando do barulho infernal  que tomava conta do ônibus na parte da frente.  Quando estava chegando no local desejado, o ônibus deu uma freada brusca, e que maldita freada, meu corpo todo foi impulsionado todo para trás, juntamente com o peso da minha mochila e parabéns pra mim, eu pisei no pé de uma velhinha com todo meu peso, pedi desculpas á ela, mas por mais que eu pedisse desculpas ela não parava de resmungar, na verdade eu não devia pedir desculpas porque,o ônibus que freou  bruscamente e praticamente todos do ônibus tinham se desequilibrado, além de não ser horário de velhinhas indefesas estarem saindo de casa, porque essa é justamente a hora em que ônibus lotam e pessoas se estressam facilmente como ela já deveria saber. Eu estava certa em todos os sentidos e ainda estava pedindo desculpas ? a que ponto cheguei ! Depois de pedir desculpa pela décima vez para velha rabugenta , percebi que me aproximava do ponto em que ia descer, puxei a cordinha enquanto todos me olhavam, afinal, nos últimos minutos eu fui o centro das atenções, uma velha estava brigando comigo e eu apenas pedindo desculpas, mas nunca aumentando a voz nem usando palavras de baixo calão, apenas pelo fato de ela ser uma velha. Desci do ônibus sem olhar pra trás, andei alguns metros e finalmente estava na frente da minha casa, ah meu querido lar ! Ali eu iria ter paz e descanso depois dessa longa jornada de azar. Abri o bolso lateral da minha mochila, e para minha surpresa minha chave não estava lá, eu devia ter deixado cair quando quase caí no ônibus. Fui tomada por um ódio incontrolável apertei a campainha dez vezes, bati a cabeça na parede deseperada, arranquei a lixeira com uma mão só,e apenas com uma batida do meu pé, eu vi minha calçada se partindo ao meio. Quando percebi tamanha força que tinha, o que nem eu mesma sabia que algum ser humano era capaz, tive uma idéia; entortei o ferro do portão sem dificuldade apenas com meu dedo mindinho e entrei tranquilamente em casa, enfim paz.


ps: Essa história não é baseada em fatos reais - nem poderia kk, apenas me deu vontade de escrever e eu o fiz.

6 comentários:

  1. mt legal esse texto :) /vitória r.

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  2. você é muito criativa e seu texto ficou demais *-* . um dia, você acha que poderia escrever uma história pra gente postar no nosso blog ? parabéns meeesmo ! ADORAMOS o/

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  3. ah , muito obrigada querida. É só falar comigo daí eu faço uma pra vocês postarem no blog de vocês *-*

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